segunda-feira, 18 de maio de 2015

Alessandra Campelo participar da Campanha “Mais Mulheres na Política”

Campanha Reforma + Mulheres na Politica
A deputada estadual Alessandra Campêlo (PCdoB) participou nesta segunda-feira, 18, no auditório Belarmino Lins, na Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), do lançamento da campanha “Mais Mulheres na Política”. O objetivo da iniciativa é assegurar maior igualdade entre homens e mulheres na sociedade, aumentando a participação feminina nos espaços de poder. A campanha é realizada pela Procuradoria Especial da Mulher do Senado, liderada pela senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM).
“A proposta de reforma que tramita no Congresso precisa contemplar a questão de gênero e esse é o motivo dessa grande mobilização. Somos mais da metade da população, no entanto, ocupamos apenas 13% dasVAGAS nos parlamentos do País. Essa realidade precisa mudar”, disse a deputada.
Situação
O objetivo desta campanha é garantir que, com a reforma política, cada gênero ocupe pelo menos 30% das cadeiras nos parlamentos. Em um futuro próximo, a senadora espera contribuir para aumentar este percentual para 50%, promovendo um espaço ainda mais igualitário para ambos os gêneros, tanto no congresso nacional, quanto nos parlamentos estaduais e municipais.
“Somente assim os direitos de ambos os gêneros poderão ser garantidos de forma mais equiparada. Não é fácil, porque as mulheres são de partidos diferentes, têm ideologias diferentes. Temos que separar a nossa bandeira desses outros debates, que funcionará de acordo com o partido de cada uma”, ressalta a senadora Vanessa Grazziotin.
Mesmo com a minirreforma eleitoral (Lei 12.891/13), segundo a qual o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) deve garantir que os partidos destinem ao menos 30% das vagas eleitorais para candidatas mulheres e incentiva candidaturas femininas, os partidos políticos ainda não conseguiram atingir a cota mínima por partido ou coligação. Este fato reforça a preocupação e necessidade de superar tais desafios para uma maior participação da mulher nos parlamentos brasileiros. Além disso, a minirreforma garantiu apenas que 30% das vagas para candidaturas sejam destinadas às mulheres, o que não garante a eleição desse mesmo percentual.

Texto: Assessoria da Deputada

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