sexta-feira, 10 de julho de 2015

A Casa Caiu. Dados do IBGE desmentem crise noticiada por José Melo

IBGE vs José Melo


Enquanto o governo do estado fica 'chorando miséria' o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostra que o Amazonas é o 2° maior do país na produção industrial. O avanço na produção industrial nacional na passagem de abril para maio, já descontados os efeitos sazonais, foi acompanhado por nove dos 14 locais investigados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).


Entenda o Caso

O Amazonas registrou o segundo maior avanço, com alta de 2,6%. Em São Paulo, maior parque industrial do País, houve avanço de 0,5% na atividade no período desempenho levemente aquém da média nacional (0,6%).
Em maio, os avanços mais intensos registrados em Ceará (3,6%), que eliminou parte do recuo de 10,1% acumulado entre março e abril; Amazonas (2,6%), que recuperou parte da queda de 4,8% no mês anterior; Pernambuco (1,4%), que interrompeu uma sequência de três taxas negativas; e Minas Gerais (1,3%), que compensou parte da perda de 5,8% assinalada entre fevereiro e abril.
Santa Catarina (0,7%), Espírito Santo (0,6%), Paraná (0,3%) e Rio de Janeiro (0,2%) completaram o conjunto de locais com índices positivos em maio ante abril, apontou o IBGE.
Por outro lado, Região Nordeste (-2,2%), Rio Grande do Sul (-1 6%) e Pará (-1,5%) assinalaram as perdas mais elevadas, enquanto Bahia (-1,0%) e Goiás (-0,6%) apontaram reduções mais moderadas.
Queda ante 2014
O IBGE também registrou queda de 8,8% na produção industrial em maio ante maio de 2014 em 13 dos 15 locais investigados neste confronto. Em São Paulo, o tombo foi maior, uma vez que a produção cedeu 13,7% nesta comparação. Foi o segundo pior resultado entre as regiões.
O desempenho negativo de São Paulo foi puxado pelos segmentos de produtos alimentícios, veículos automotores, máquinas e equipamentos (principalmente máquinas para o setor de celulose) e equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (com destaque para telefones celulares, computadores e monitores de vídeos).
Outros destaques de queda foram o Ceará (-13,9%), prejudicado pelos setores de artefatos de couro, artigos para viagem e calçados, produtos têxteis e bebidas (com destaque neste segmento para cervejas, chope, aguardente de cana-de-açúcar e refrigerantes) e Amazonas (-13,7%), graças à queda em equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (principalmente televisores e telefones celulares) e outros equipamentos de transporte, com destaque para motocicletas.
No Rio Grande do Sul, o recuo de 13,3% na produção foi influenciado pelas atividades de veículos automotores, reboques e carrocerias e máquinas e equipamentos (com destaque para tratores agrícolas, aparelhos elevadores ou transportadores para mercadorias e silos metálicos para cereais).
Além dessas regiões, também registraram produção menor na passagem de maio de 2014 para maio deste ano Paraná (-10,1%) e Santa Catarina (-9,9%), (-7,2%), Pernambuco (-6,2%), Bahia (-5 5%), Região Nordeste (-5,4%), Mato Grosso (-4,9%), Goiás (-3,4%) e Rio de Janeiro (-2,0%).
Por outro lado, Espírito Santo (14,1%) e Pará (2,6%) assinalaram os únicos avanços na produção no período, impulsionados, em grande parte, pelo comportamento positivo dos setores extrativos. No Espírito Santo, ainda houve influência positiva da metalurgia, enquanto a indústria paraense contou com um bom desempenho da atividade de celulose.

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