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| Equipamentos são os mesmos que os agentes de trânsito utilizam na Faixa Azul |
O Instituto Municipal de Engenharia e Fiscalização do Trânsito (Manaustrans) informou que encontrou uma alternativa para amenizar os efeitos negativos provocados pela desativação dos radares de fiscalização eletrônica de velocidade, os “corujinhas”, assunto noticiado ontem com exclusividade em A CRÍTICA. O instituto passará a usar radares portáteis para fiscalizar a velocidade de veículos nos principais corredores de tráfego da cidade.
Os equipamentos são os mesmos que os agentes de trânsito utilizam para verificar a circulação de veículos nos corredores exclusivos de ônibus, a faixa azul, na avenida Constantino Nery.
De acordo com a direção do órgão, o radar portátil poderá ser utilizado em qualquer local que esteja sinalizado com placa de regulamentação de velocidade, conforme especifica o Código de Trânsito Brasileiro (CTB). “Com esta medida, o Manaustrans dá o sinal de alerta aos motoristas para que não excedam o limite de velocidade e respeitem a sinalização das vias”, diz a nota.
Antes de ser divulgada a nota do Manaustrans, ao contrário do se podia imaginar, a reação dos motoristas foi de insatisfação. Todos os que foram ouvidos mostraram preocupação com o iminente risco de acidentes.
O motociclista Jones Alves Cabral, 35, acredita que a falta dos radares pode contribuir para o aumento da criminalidade, principalmente porque facilita a fuga dos infratores. Ele tem dúvidas se vale a pena continuar respeitando o limite de velocidade. “Isso varia muito. Eu posso respeitar, mas se os outros não fizerem a mesma coisa, eu vou me prejudicar e até provocar acidente. Só funciona se existir um consenso”, justifica.
Contrato encerrado
O contrato entre a empresa Consladel e a Prefeitura foi encerrado no dia 8 de março e desde então os radares estão desativados. Outro processo licitatório está em andamento, mas ainda sem data para ser concluído.
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