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| Deputado Federal Hissa Abrahão (PPS-AM) |
Um empresário que doa dinheiro para uma campanha
eleitoral, no futuro, salvo raras exceções, tende a cobrar a fatura do apoio.
Quem contrata um restaurante, escolhe o tipo de comida com a qual quer se
servir. Assim acontece quando empreiteiras financiam campanhas milionárias e
escolhem seus candidatos. À vista disso, fui o único parlamentar do Amazonas a
votar contra o financiamento empresarial de campanha a partidos políticos,
aprovado, no plenário da Câmara. Eu falo, pratico e combato.
Deflagrada em um
posto de gasolina, em 2014, envolvendo influentes personagens políticos e
grandes empreiteiras, nasceu com o objetivo de investigar um bilionário esquema
de desvio e lavagem de dinheiro da Petrobras. De acordo com o Ministério
Público e a Polícia Federal, empreiteiras organizadas em cartel pagavam
propinas a diretores e agentes públicos da petrolífera e estimativas iniciais
dão conta que a estatal já sofreu prejuízos na ordem de R$ 19 bilhões.
Nesta segunda-feira, em nova fase da Operação Lava
Jato, José Dirceu, ex-ministro da Casa Civil, foi preso pela Polícia Federal.
Para a PF, Dirceu é um dos criadores do esquema de corrupção da Petrobras e ocupou
função de comando na quadrilha. Recentemente, pontuando a depravação nas
relações entre maus gestores da coisa pública e grandes grupos econômicos, os
presidentes da Odebrecht, Marcelo Odebrecht, e da Andrade Gutierrez, Otávio
Azevedo, também foram presos.
É triste saber que todos os meses a arrecadação
tributária bate recordes e o Estado, que coloca os contribuintes contra parede
e aufere para si a maior parte dos seus recursos, não tem sido capaz de por um
fim à malversação do dinheiro público que escorre pelos ralos da corrupção
direto para os bolsos dos que se comprometeram a gerir o patrimônio coletivo.
Fonte: https://www.facebook.com/hissa.abrahao?fref=ts
Regra sobre financiamento de campanhas eleitorais será votada nesta quarta
Deputados vão analisar o tema em 2º turno. Texto aprovado em 1º turno permite doações de pessoas físicas a candidatos e partidos e de empresas a partidos.
Luis Macedo/Câmara dos Deputados
Plenário da Câmara dos Deputados
O Plenário da Câmara dos Deputados pode votar nos próximos dias o último item da reforma política (PEC 182/07) em segundo turno: o financiamento de campanhas.
Em decisão sobre questão de ordem do DEM e do PMDB, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, resolveu indeferirdestaques do PT e do PPS que tinham sido inicialmente acatados pela Mesa. Esses destaques propunham a exclusão da expressão “jurídicas” do trecho que permite a doação de pessoas jurídicas a partidos para financiar campanhas eleitorais.
Na decisão, Cunha argumenta que a retirada da expressão “traduziria substancial modificação” no texto aprovado em primeiro turno. “A retirada da expressão implicaria nova deliberação sobre matéria rejeitada no primeiro turno, o que afrontaria não apenas o acordo que norteou a ordem de deliberação do Plenário sobre os diversos modelos de financiamento de campanhas eleitorais, mas também a Constituição.”
Segundo o presidente, a Constituição seria contrariada por determinar que matéria constante de proposta de emenda rejeitada ou havida por prejudicada não pode ser objeto de nova proposta na mesma sessão legislativa.
Assim, devido ao fato de a votação em segundo turno ter ocorrido com a aprovação da maior parte do artigo sobre financiamento, com exceção da expressão que o destaque pretendia rejeitar, Cunha decidiu submeter a voto o texto integral sobre o tema. O texto permite doações de pessoas físicas a candidatos e a partidos e de empresas a partidos.
Fonte: http://www2.camara.leg.br/camaranoticias/noticias/POLITICA/493144-REGRA-SOBRE-FINANCIAMENTO-DE-CAMPANHAS-ELEITORAIS-SERA-VOTADA-NESTA-QUARTA.html
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